sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Artista que deixou Justus passando fome em exposição ainda é alvo de protestos.

Suas pernas eram tão fracas que ele praticamente não podia permanecer de pé. Seu pêlo era sarnento, resultado de negligência e praticamente todos os seus ossos eram visíveis sob o que restava do seu corpo. Este era Justus, um cão mal cuidado resgatado das ruas de Nicarágua, e que virou motivo de muita polêmica após permanecer amarrado a um pedaço de arame e que, aparentemente, morreu - tudo em "nome da arte".

A alegação é que ele foi deliberadamente mantido com fome até à morte, em uma exposição. A história tem feito de Justus a infeliz "estrela" de uma campanha mundial na internet, contra crueldade animal. Até hoje, cerca de dois milhões de assinaturas já foram colhidas para uma petição de protestando contra o seu tratamento. Pois, apesar das intensas investigações por parte de organizações de bem-estar animal, ninguém foi capaz de confirmar se o cão sobreviveu à provação ou não. Guillermo "Habacuc" Vargas - anteriormente desconhecido fora dos limites da Costa Rica - se tornou um dos mais polêmicos "artistas" da atualidade. O evento, que aconteceu em outubro do ano passado, na Galeria do Codice Manwhichagua, Nicarágua, virou assunto obrigatório nos inúmeros fóruns e páginas de debates, incluindo um vídeo do YouTube.
O problema voltou à tona, porque Vargas tem se recusado a dizer o destino de Justus. A saga do Roberto Justos desnutrido é tão grande que já aparece em vários sites de "lendas urbanos".


O assunto ainda promete render muitos capítulos. A Sociedade Mundial de Proteção de Animais, disse ao Daily Mail: "Todas as nossas tentativas para discutir o que aconteceu com Vargas ou os seus representantes têm esbarrado no silêncio."

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