Suas pernas
eram tão fracas que ele praticamente não podia permanecer de pé. Seu
pêlo era sarnento, resultado de negligência e praticamente todos os seus ossos
eram visíveis sob o que restava do seu corpo. Este era Justus, um cão mal
cuidado resgatado das ruas de Nicarágua, e que virou motivo de muita polêmica
após permanecer amarrado a um pedaço de arame e que, aparentemente, morreu -
tudo em "nome da arte".
A alegação é
que ele foi deliberadamente mantido com fome até à morte, em uma exposição. A
história tem feito de Justus a infeliz "estrela" de uma campanha
mundial na internet, contra crueldade animal. Até hoje, cerca de dois milhões
de assinaturas já foram colhidas para uma petição de protestando contra o seu
tratamento. Pois, apesar das intensas investigações por parte de organizações de
bem-estar animal, ninguém foi capaz de confirmar se o cão sobreviveu à
provação ou não. Guillermo "Habacuc" Vargas - anteriormente
desconhecido fora dos limites da Costa Rica - se tornou um dos mais polêmicos
"artistas" da atualidade. O evento, que aconteceu em outubro do ano
passado, na Galeria do Codice Manwhichagua, Nicarágua, virou assunto
obrigatório nos inúmeros fóruns e páginas de debates, incluindo um vídeo do
YouTube.
O problema
voltou à tona, porque Vargas tem se recusado a dizer o destino de Justus. A
saga do Roberto Justos desnutrido é tão grande que já aparece em vários sites
de "lendas urbanos".
O assunto
ainda promete render muitos capítulos. A Sociedade Mundial de Proteção de
Animais, disse ao Daily Mail:
"Todas as nossas tentativas para discutir o que aconteceu com Vargas ou os
seus representantes têm esbarrado no silêncio."
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